A procuradora-geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Eunice Carvalhido, concedeu entrevista à revista semanal Brasília Em Dia, no qual falou sobre trabalho, conquistas e valores éticos. “A ética é o princípio que rege toda atividade humana. E, por maior razão, há de ser a condição básica para a realização do bem comum, meta última da função pública. Isso para mim é a regra porque toda função começa a partir da consciência do dever de agir eticamente, com lisura, no exercício da função pública, no ato de servir à sociedade” salientou a procuradora.

Para a procuradora, o poder é essencialmente um dever, cujo fim supremo é a realização do bem comum e não deve ser usufruído pelo seu detentor e nem para se tirar proveitos pessoais. Ela também disse que é preciso que haja uma consciência de que o poder é para servir, para trabalhar em prol daqueles que realmente detêm o poder, que é o povo, o cidadão. Por isso, não se pode pensar em função pública no seu exercício, que não tenha como pressuposto a lisura, a honestidade, a conduta reta, a probidade, enfim, o comportamento ético em toda a sua amplitude, para a realização dos serviços necessários ao desenvolvimento normal das relações da vida social.                                                                                  

“A busca da justiça é sinal de desenvolvimento social e democrático. Mas, uma demanda de tal dimensão demonstra a necessidade urgente de um aparelhamento mais eficaz do Poder Judiciário e do Ministério Público, que são, por assim dizer, os únicos destinatários dos conflitos sociais que reclamam solução. Hoje há uma certeza de que se tem de buscar meios para se viabilizar as soluções judiciais em tempo socialmente útil. Para isso, precisamos repensar diversas questões, entre elas, a celeridade das formas processuais e a ampliação dos meios de composição de conflitos, como a salutar abertura para a mediação”, afirmou. 

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